terça-feira, 1 de novembro de 2011

A presença de filhos no namoro

Um compromisso de promover a felicidade que não se limita ao casal


Já diziam as pessoas mais velhas que cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém. No processo de namoro isso também se aplica quando um dos namorados traz consigo os filhos de um relacionamento anterior. Seja esse fruto de um casamento frustrado ou das sequelas de um relacionamento em que foram atropeladas as etapas da convivência.
Todos nós trazemos, no íntimo, o desejo de nos sentir amados e especial para alguém. Em um relacionamento que se inicia a três pessoas, o compromisso de promover a felicidade do outro se estende, na mesma proporção, ao filho do(a) namorado(a).

Dentro dessa nova realidade, ao contrário de outros casais, sabemos que as condições estabelecidas neste convívio serão mais difíceis; a começar com as privações ou adaptações de outros momentos de convivência vividas somente entre o casal.
Nesse processo de conhecimento do namoro é bastante comum para os casais passearem a sós; mas diante da realidade desse tipo de convívio, os enamorados assumem, algumas vezes, a companhia do futuro enteado (a).

Exemplificando, nem sempre a mãe ou parente do namorado estará disposto a tomar conta do filho para que o casal tenha seus momentos. Outra situação, bastante peculiar, seria se cada um deles [casal] já fossem pais. Além de todas as possíveis dificuldades, estaria também implícito nesse relacionamento a necessidade dos seus respectivos filhos virem a relacionar-se.
Essas são algumas questões que devem ser arranjadas quando se visa a harmonia dentro desse tipo de relacionamento.
Obviamente, tudo poderá ser bem diferente se esses filhos já detiverem sua autonomia. Todavia, para evitar maiores problemas, um novo papel para os namorados deverá ser assumido quando comparado aos demais casais.

Para aqueles que desejam viver o compromisso mais sério de um namoro com filhos, é interessante cultivar a aproximação do pretendente junto ao filho do (a) namorado (a) e conquistar também sua amizade. Afinal, se há um propósito comum de vida conjugal, as pessoas que compõe esse relacionamento precisam primar por tal entrosamento, agora a três, ou quem sabe de mais pessoas.
Entre outras situações, há também a possibilidade de considerar os contatos entre o(a) ex do(a) atual namorado(a), pois, embora o(a) pretendente já viva um novo estado de vida; ele/ela continuam responsáveis pela criança. Certamente aqueles direitos assegurados à criança como visitas ou temporadas de férias na casa dos pais acontecerão.

Uma situação mais delicada poderá emergir dentro desse tipo de convivência se o(a) pretendente somente aceita viver os planos de casamento desde que seja excluído a participação da criança dos projetos do casal para o futuro. Tal condição feriria não somente a pessoa responsável pelo filho como também o próprio filho, pois a criança iria sentir-se extirpada da vida daquele com quem até pouco tempo vivia sob a tutela.

Assim, da mesma maneira em que o casal busca conquistar um ao outro, será necessário também envolver o filho que integra essa realidade. De outra forma, acredito que ninguém se sentiria plenamente feliz se a pessoa com quem se relaciona não trata o filho com a mesma importância que é tratado pelo próprio genitor.

Se os namorados não manifestam interesse em ver essa experiência sob uma nova perspectiva, talvez o sentimento que se pensava existir pelo outro não seja tão forte a ponto de superar as primeiras barreiras e novas adaptações de um relacionamento diferenciado.

MAIS IMAGENS DA 15ª ROMARIA DA JUVENTUDE AO SANTUÁRIO DO LIMA EM PATU



 O Contador e Blogueiro Rubinaldo Maia do Blog PatuCidadeTurísticaacompanhou a pé a romaria e fez muitas imagens do evento.

 Uma pausa para o descanço na subida da serra


 DJ ÂNGELUS agitou a galera de Cristo







 Ismael Medeiros, o cinegrafista da PATU TV que transmitiu todo evento ao vivo.

 O sol estava escaldante e toda sombra servia de refúgio



 Enquanto uns assistiam ao show do DJ ÂNGELUS outros descançavam

 Fotos: PatuNews

Muitas outras imagens dessa mega romaria ainda serão publicadas por este blog.

O homem novo em Jesus Cristo

Um verdadeiro testemunho de conversão e santidade

"Os discípulos de Cristo revestiram-se do homem novo, criado segundo Deus, na justiça e santidade da verdade" (Ef 4,24). "Livres da mentira (Ef 4,25), devem rejeitar toda a maldade, toda a mentira, todas as formas de hipocrisia, de inveja e maledicência" (1Pd 2,1) (CIC 2475).

O homem novo em Jesus Cristo não é aquele que por Ele foi salvo, pois a salvação de Jesus é para todos, mas é aquele que, ao encontrar-se com o Senhor se reconhece como fraco e que depende de Jesus. O homem novo em Cristo é aquele que não deixa de sentir os impulsos da carne, mas sabe que o que é meramente carnal passa, por isso vai em busca das coisas do alto, das coisas de Deus. Sabe que precisa de algo que o mantenha vivo e o leve para a vida eterna, e este algo só pode ser Deus.
O homem novo não elimina o homem velho, mas o enfraquece; o homem novo, naturalmente falando, é mais forte, por isso, quanto mais usado, melhor para que o velho se enfraqueça cada vez mais.
A questão é que o velho é mais experiente nas coisas do mundo em que vivemos, principalmente em se tratando dos prazeres mundanos, por isso grita dentro de nós, enquanto que o novo fala baixinho.

Pode-se dizer que a pessoa humana possui o desejo, a vontade e a liberdade. Neste caso, o desejo carnal seria a nossa concupiscência, a vontade seria a consciência, e a liberdade seria a ação. A concupiscência deseja algo, a consciência sabe o que é bom e o que não é. A liberdade seria justamente a ação feita para cada um dos lados. Aqui entra justamente o uso da liberdade de uma pessoa nova em Jesus e outra que ainda não deixa o novo agir.
O ponto é justamente o encontro pessoal com Jesus que leva a pessoa a uma verdadeira contrição e um real desejo de mudança, de vida nova em Jesus. Mas o que seria esse encontro pessoal com Jesus?

O Evangelho traz inúmeros encontros pessoais com o Senhor. Zaquel, Bartimeu, Maria Madalena, a própria profissão de fé de Pedro é prova disso. Todos estes encontros e muitos outros só aconteceram por causa de um reconhecimento do Senhorio de Jesus, ou seja, eles dependiam de Deus, pois eram fracos; e o melhor, reconheceram-se fracos. O próprio Paulo, de perseguidor, passou a defensor de Jesus e dos cristãos.
O nosso homem novo em Jesus precisa ser fortalecido com os encontros pessoais com Ele. Na oração pessoal, na conversa com Jesus, na confissão, na Eucaristia.

Todos estes e muitos outros são e devem ser encontros pessoais com Jesus, mas todos devem acontecer não somente como um cumprimento de tabela, mas com um verdadeiro reconhecimento de que o homem depende de Deus, precisa d'Ele.
Nada disso é impossível, pois, como vimos, o homem foi criado pouco abaixo de Deus (cf. Sl 8,6) e, por isso, já temos a graça que é a vontade de Deus. A verdadeira conversão só se dará quando o homem, mesmo sabendo que é um ser livre, dotado de inteligência e vontade, reconhecer-se dependente de Deus, pois só Ele pode enchê-lo. Deus é eterno e todo o resto um dia vai passar.

Como diz o catecismo, "livres da mentira, devem rejeitar toda a maldade, toda mentira, todas as formas de hipocrisia, de inveja e maledicência”, pois, como está no Gênesis, "Deus viu que tudo que havia criado era bom" (Gn 1,30), inclusive o homem e a mulher.

O encontro pessoal com Jesus acontece não de forma estabelecida pelo homem, mas por Deus. O papel do homem é aceitar concretamente a sua condição de criatura dependente, até mesmo de fraco diante da grandiosa presença de Deus, e querer se encontrar com Jesus.
Deus é muito simples e quer se relacionar com cada pessoa humana. Cabe à pessoa querer relacionar-se com Ele através de sua vida, sendo um verdadeiro testemunho de conversão e santidade.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

PRIMEIRAS IMAGENS DA 15ª ROMARIA DA JUVENTUDE AO SANTUÁRIO DO LIMA


O PatuNews publica as primeiras imagens da 15ª Romaria da Juventude ao Santuário do Lima em Patu que está sendo realizada neste domingo.
A 15ª Romaria da Juventude já é considerada a maior de todas as romaria, um público recorde compareceu hoje ao Santuário do Lima.
A exemplo dos anos anteriores, a romaria deste ano começou com a acolhida das caravanas vindas de várias cidades no adro da Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dôres logo às 05:00 horas e por volta das 06:00 horas teve início a missa da juventude presidida pelo Bispo da Diocese de Santa Luzia Dom Mariano Manzana e concelebrada por vários padres da Diocese. Logo após o término da missa deu-se início a caminhada até o Santuário do Lima, onde aconteceu o encontro da juventude para celebrar a 15ª Romaria da Juventude com a participação de várias bandas católicas.



















Dom Mariano segue a pé todos os anos da Igreja Matriz de Patu até o Santuário do Lima. O blog flagrou o bispo subindo a serra.





Chegada ao pé da serra do Lima, só que neste momento mais de 80% dos jovens já haviam subido a serra.





Uma multidão assistiu a apresentação do DJ ÂNGELUS e o triplo se encontrava espalhado em vários locais do Santuário.










Fotos: PatuNews
Fonte: Blog TatuNews
Fonte: juventude em foco Martins

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Você é supersticioso?


O que chamamos de comportamento supersticioso nem sempre é comprovado

A história da humanidade está repleta de relatos relacionados à superstição. Medo de gato preto, não passar debaixo de escadas, botar a imagem de Santo Antônio de ponta-cabeça no copo d’água, dentre tantas outras, são histórias que permeiam a vida de todos nós. 
As superstições são tão antigas quanto a humanidade. Estão presentes na história e associadas a rituais pagãos em que as pessoas louvavam a natureza.
Quem nunca ouviu falar de uma delas, não é mesmo? Há séculos convivemos com esses costumes, muitas vezes, sem saber como nasceram.

Algumas dessas práticas são tão presentes em nosso cotidiano que as multiplicamos automaticamente em nossas vidas.
Há relatos de que a roupa branca utilizada por muitos, no Réveillon, é influência de tribos africanas que vieram para o Brasil no período da escravidão, cor que traduziria paz e purificação. Bater na madeira é um hábito milenar dos pagãos. Por acreditarem que as árvores seriam morada dos deuses, batiam na madeira como forma de espantar os maus espíritos que rondavam, chamando o poder das divindades.

O termo "superstição" vem do latim "superstitio" e se origina no que acreditamos a partir do conhecimento popular. Trata-se de uma crendice sem base na razão ou conhecimento ou ainda algo muito relacionado ao comportamento supersticioso e mágico, ligado à maior ou menor "sorte" em determinada situação.
Desde a antiguidade, os povos eram cheios de crenças ligadas a aspectos mágicos, identificando situações que dariam ou não sorte àqueles que seguissem determinadas práticas.

Muitas superstições nascem de hábitos do passado que fazem sentido, mas cuja razão se perdeu ao longo do tempo, multiplicando uma situação inexistente, que, muitas vezes, vem de modo fácil e tranquilo. Usar a roupa da sorte, a bebida especial, a planta de tal tipo. A superstição responde à nossa necessidade de segurança, conforme afirmação de Kloetzel. "Não é simples coincidência que, justamente o campo da saúde e da doença, em que nosso desamparo se torna mais evidente, esteja mais 'minado' por toda sorte de crendices" [...]. "Sabe-se também que é entre os idosos, às voltas com a ideia de morte, que o misticismo e a religião encontram maior número de devotos", revela o autor.

Estamos em pleno seculo XXI, mas ainda há muitos fatos assim, sem uma base exata; e a verdade é que até aqueles que são mais descrentes, céticos, muitas vezes vão atrás da "boa sorte". A verdade é que por mais que digam que a religião possa carregar características supersticiosas, é um grande erro confundir as coisas, pois religião não é magia.
Ato supersticioso é o fato de alguém carregar um talismã, evitar situações, praticar atos de sorte ou coisas do gênero. Religião é algo que permanece com o tempo e necessário é crer de forma intensa; já a superstição é algo em que não se acredita 100%, mas se faz esta ou aquela simpatia, carrega-se um objeto da sorte.

O que chamamos de comportamento supersticioso nem sempre é comprovado e, muitas vezes, é lendário, ou seja, de tanto se acreditar que algo dá azar ou sorte, a tradição deu àquele número, objeto ou situação um caráter de favorecimento e crença.
E você? Já parou para pensar naquilo que cultiva e acredita? Será que tem dado mais valor às superstições do que à sua vida de cristão? Fica uma reflexão para revermos como cada um de nós assume medos, crenças e crendices que tantas vezes mobilizam nossas vidas. Deixem seus comentários sobre este tema! Abraço fraterno!

Sexo

Na visão cristã, ele não é como hoje muitos querem fazer crer


Há, felizmente, mais de 600 sites católicos na Internet e grande é a oportunidade para se responder às inúmeras questões sobre a religião, filosofia e história. 
Por outro lado, percebe-se um profundo desconhecimento da Bíblia Sagrada, pois algumas questões, se o Livro Santo fosse lido, relido, estudado, não seriam colocadas. Uma delas é onde está escrito, na Bíblia, que não se pode usar o sexo fora do casamento. Esquecem-se de que os mandamentos dados pelo próprio Deus a Moisés são a vereda da libertação. Entre eles estão o sexto e o nono mandamentos: 'Não pecar contra a castidade' e 'Não desejar a mulher do próximo' (cf. Ex 20,2-17; Deut 5,6-21).

Jesus, em inúmeras passagens de Sua pregação, urgiu o cumprimento destes preceitos; é só ler com atenção o Evangelho. Isto foi muito bem entendido, tanto que diz São Paulo: 'Nem os impudicos, nem idólatras, nem adúlteros, nem depravados, nem de costumes infames, nem ladrões, nem cobiçosos, como também beberrões, difamadores ou gananciosos terão por herança o Reino de Deus (lCor 6,9; Rom 1l,24-27). O Apóstolo condena a prostituição (1Cor 6,13ss, 10,8; 2Cor 12,21; Col 3,5). É preciso, de fato, sempre evitar os desvarios da carne. O corpo do cristão, criado pelo Ser Supremo e informado por uma alma espiritual, é santificado, consagrado ao Senhor pelos sacramentos, sobretudo, pelo batismo, confirmação e sagrada comunhão.

O batizado é membro do corpo místico de Cristo, pois o corpo é santuário de Deus que habita nele pela graça batismal. Cumpre, então, ao discípulo de Jesus conservar o seu corpo em pureza e santidade. O corpo humano é, realmente, uma das obras mais extraordinárias de Deus. Nele, tudo é bom e valioso. Nele, não existe nada que seja desprezível ou pecaminoso. Além de todas as maravilhas que encantam os cientistas, este corpo é, de fato, o Templo do Espírito Santo (1Cor 3,16s; 2Cor 6,16). Cristo foi claro: 'Se alguém me ama, meu Pai o amará. Viremos a Ele e faremos n'Ele nossa morada' (Jo 14,23).

Ora, guardar castidade significa fazer um reto uso das faculdades sexuais que Deus colocou no nosso corpo. A castidade é uma atitude correta diante do sexo, ou seja, conservar e usar as forças do sexo dentro do plano de Deus. Para isto é mister perceber qual é o sentido profundo e valor exato da sexualidade. Deus preceituou que o homem deixaria o pai e a mãe e se uniria à sua mulher, formando uma só carne (Gên 2,24). Ele havia dito: 'Não é bom que o homem esteja só, far-lhe-ei uma auxiliar igual a ele (Gen. 2,18). O Criador abençoou Noé e seus filhos e lhes ordenou: 'Sede fecundos, multiplicai, enchei a terra'(Gên. 9,1).

O sexo está destinado, portanto, à união e ao crescimento no amor, possibilitando a criação de uma nova vida humana. Na visão cristã, o sexo não é como hoje muitos querem fazer crer, algo que se possa usar fora dos planos divinos. Ele foi feito para o matrimônio e o matrimônio foi elevado à sua prístina dignidade por Jesus Cristo, como está claríssimo no Evangelho (Mt 5,32).

Jesus proclamou: 'Bem-aventurados os puros, porque eles verão a Deus'. Muitos, felizmente, são os jovens que, imbuídos do Espírito Santo, se conservam puros até o dia do casamento, apesar de toda esta onda de erotismo que envolve, infelizmente, o mundo de hoje.

voltando

BLOG: JUVENTUDE EM FOCO ESTÁ VOLTANDO!!!!!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Perseverança, a medida certa

A esperança é a seiva motriz da vida

Uma maneira concreta de extrair a vida de alguém é roubar os sonhos que lhe são próprios. Nossos sonhos e esperanças são a força que faz a vida desabrochar dentro de nós. É triste, mas infelizmente real, nos encontrarmos contemporaneamente com muitas pessoas que já deixaram de sonhar e de acreditar que a vida pode ser melhor, que o sonho pode se encarnar e que a esperança pode florescer.

Não é custoso perceber que, na maioria das vezes, as frustrações acontecem porque se espera por coisas que não deveriam ser buscadas (esperadas). Confia-se em promessas irreais e, por fim, acaba não existindo uma concreta perseverança naquilo que é essencial e que deveria realmente ser buscado.
Existem muitos que apostam “tudo” em ilusões e em relacionamentos desleais (impossíveis), pautando a vida em realidades sem um fundamento que possa, verdadeiramente, saciar a ausência presente na vida e no coração.

A esperança é, sem dúvida alguma, a seiva motriz da vida. Porém, é preciso esperar bem, aprendendo a escolher sabiamente em quem esperar, para que assim a perseverança e a luta pelo que se sonha sejam possíveis e, esse sonho possa verdadeiramente assumir cores de realidade.
Quando se luta por sonhos ancorados em um fundamento além de nós mesmos, em que as esperanças se prendem a elementos de eternidade e se construam sob a lógica do amor, a vida começa, de fato, a ter e a ser sentido.

É preciso sonhar bem com realidades nas quais não esteja em jogo somente a “minha” (egoísta) felicidade. No ato de sonhar precisam estar contidas realizações que despertem, também em outros, a vontade de sonhar.

Enfim, detectada a veracidade e a consistência de nossa esperança (sonho), é necessário que nos lancemos no universo da perseverança, para que assim possamos construir o que buscamos, e isso a partir de nossa luta e persistência. Isso mesmo: persistência. É preciso perseguirmos nossos ideais sem nos determos nos “encantos” do caminho.

Existem muitos sonhos que o próprio Criador compôs dentro de nós. Esses são sempre possíveis e reais e necessitam de nossa perseverança para se concretizarem.
Quando o desânimo e o cansaço, sintomas próprios do caminhar, fizerem morada dentro de nós, precisaremos reagir aos mesmos ,munidos da força da perseverança e do espírito de luta, pois a perseverança é sempre a medida certa para grandes realizações.

Sem perseverança e persistência não poderá haver uma real vitória. Sem uma luta persistente, nosso sonho continuará apenas sonho. São nossas iniciativas – aliadas a um Amor maior – que os poderão trazer, com intensidade, ao protagonismo da realidade (da nossa vida).
Mesmo quando nosso sonho parecer cair por terra, faz-se necessário continuar crendo e perseverando, cientes de que toda vitória é precedida por algumas quedas e por uma concreta “não desistência”.

Independentemente do quanto já foi percorrido ou ainda falta caminhar, necessário e bom é prosseguir perseguindo a meta, não deixando de acreditar diante dos insucessos e sabendo que a perseverança é a medida certa para toda e qualquer vitória.

Não desista de seus sonhos e lute, lute sempre, pois, a vida reserva belas surpresas para aqueles que não desistem dela.

Coragem!

A mãe das crianças do Brasil

Maria, exemplo de mãe para os cristãos

No dia 12 de outubro, celebramos a festa de Nossa Senhora Aparecida, a mãe do povo brasileiro. E como todas as mães, Nossa Senhora tem carinho especial com seus filhos menores e mais frágeis, que são as crianças. É por isso que a coincidência de datas (Dia de Nossa Senhora Aparecida e Dia das Crianças) nos leva a dizer que a Virgem Aparecida é a mãe das crianças do Brasil.

Costuma-se dizer que um país que não cuida de suas crianças e de seus adolescentes está fadado a ter um futuro nada promissor. O mesmo podemos dizer das comunidades cristãs que não zelam por seus pequenos e adolescentes. Elas estão fadadas a desaparecer num futuro não muito distante.

Cuidar das crianças e dos jovens como comunidade cristã pode significar a necessidade de criar ambientes próprios para eles nas celebrações. Pode significar a organização da Pastoral da Criança e da Pastoral do Menor. Pode significar também a dinamização da Pastoral dos Coroinhas, a qualificação da catequese e a dinamização das celebrações. Cuidar dos menores implica no desenvolvimento de ações com as mães gestantes e com os jovens que se preparam para o casamento.

O exemplo de mãe para os cristãos é Maria, a mãe de Jesus. Entre os inúmeros títulos com os quais ela é invocada, o povo brasileiro a venera como Nossa Senhora Aparecida.
A origem da devoção vem do ano de 1717, quando dois pescadores tiraram a imagem enegrecida das águas do rio Paraíba. No encerramento do Congresso Mariano de 1929, de posse da imagem tirada do rio, Nossa Senhora foi proclamada Rainha do Brasil com o título de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Em 1931, na presença do presidente Getúlio Vargas, ela foi aclamada como “Rainha e Padroeira do Brasil”. No ano de 1980, pela Lei nº 6.802, foi decretado feriado nacional no dia 12 de outubro. No mesmo ato, Nossa Senhora Aparecida foi reconhecida oficialmente como padroeira dos católicos do Brasil.

Que a Mãe Aparecida olhe com carinho para o povo brasileiro. Que ela inspire os governantes a promoverem a paz e a justiça social. Ajude os pais a educarem seus filhos nos valores do Evangelho. Ilumine a Igreja a promover ações de solidariedade e a se transformar em “casa e lugar de comunhão”. E que, acima de tudo, a Mãe de Aparecida ampare as crianças do Brasil, para que elas possam “crescer em tamanho, sabedoria e graça diante de Deus e dos homens”, a exemplo do Seu Filho, Jesus de Nazaré.

As bem-aventuranças

Felizes são aqueles que se deixam transformar
No início do Evangelho (Mateus 5,1-12a), Jesus fala com as multidões. Que todos nós nos aproximemos hoje da Palavra de Jesus que nos revela Deus como fonte, razão de toda a felicidade. As bem-aventuranças são a beleza da presença Divina que alcança o homem e o quer feliz.

A primeira bem-aventurança se volta aos pobres em espírito. “Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus”. Ela é para os humildes, para os pequenos. São felizes aqueles que se apresentam diante de Deus com as mãos vazias, porque renunciaram as atitudes orgulhosas.
Devemos olhar cada bem-aventurança e perceber que é um apelo a todo aquele que quer seguir Jesus. Não há lugar no Reino dos Céus para quem não for pobre em espírito. 

A segunda bem-aventurança fala aos aflitos. “Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados”. É a bem-aventurança daqueles que vivem a aflição. O humilde que passa pela aflição em Deus confia. Somente o humilde passa pela aflição confiando e se deixa consolar pelo Senhor.

A terceira bem-aventurança fala da mansidão. “Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra”. O homem e a mulher, governados por essa mansidão, são aqueles que constroem as coisas desarmados, sem a autodefesa. É alguém que não tem o próprio ego como centro. Somente aquele que é manso, se deixa conduzir por Deus que vai conduzindo-o no Seu querer. A mansidão é segredo da santidade.

A quarta bem-aventurança: “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados”. Essa bem-aventurança é para aquele que está sempre com sede da santidade, porque quer ver Deus. Está engajado na vontade divina a todo momento e se angustia se fica longe da vontade do Pai. Somente o sedento da vontade de Deus será saciado no Reino dos Céus. Há essa fome, essa sede em você? O Reino dos Céus é para os sedentos e famintos da vontade do Senhor.
Quinta bem-aventurança: “Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia”. As bem-aventuranças partem da humildade, porque chegam na misericórdia. São aqueles que concretamente liberam em seus corações o perdão que reconcilia; não vivem tomados de divisões interiores, porque, em seus corações, reina a misericórdia do Pai. O que reina em seu coração? Se não reinar a misericórdia, você não será feliz.

A sexta bem-aventurança fala aos puros de coração: “Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus.” Os que trazem essa pureza são declarados bem-aventurados por Jesus. Com que você tem alimentado seu coração? Você tem buscado aquilo que é puro e verdadeiro? Caso contrário, seu coração se tornará impuro. No Reino de Deus há lugar somente para os corações puros.

Sétima bem-aventurança: “Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus”. Jesus se congratula com os que semeiam a paz, com os que promovem a reconciliação. O shalom do Pai se revela na face, na palavra e nos gestos dessas pessoas. Você faz bem para os outros? As pessoas têm alegria em conviver com você?

A oitava bem-aventurança é para os perseguidos: “Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus”. São felizes os que são perseguidos por causa da justiça. Não é uma perseguição por qualquer coisa, mas por causa da fidelidade ao querer de Deus. As demais bem-aventuranças precisam reinar em nosso coração para que, na perseguição, nós tenhamos força.

Na nona bem-aventurança, Jesus se dirige aos discípulos: “Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e, mentindo, disserem todo tipo de mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus”.
Essa última bem-aventurança é do discípulo que, de fato, segue o seu Senhor; e não de quem segue a si mesmo. Jesus fala do discípulo que segue a Deus por aquilo que Ele é, não simplesmente por causa da recompensa. É a bem-aventurança do discípulo que sofre pela verdade. Aqui Jesus é a causa da perseguição e também a fonte da salvação. Se você sofre por ser cristão, não fique envergonhado.

Nós precisamos e desejamos a manifestação de Jesus. Essa é nossa esperança e ela está no fato de que somos cidadãos dos Céus. Somos vocacionados para a eternidade. A felicidade não está nesse mundo, mas ainda tem muita gente buscando a plenitude naquilo que é passageiro.
O homem é aquilo que ama e admira. Somente uma vivência de fé coerente suportará a tribulação. De outra forma, ninguém a suportará, pois é violenta demais para aqueles que não viveram seu batismo.

Cuidado com aquilo que você tem amado, porque, senão, você não será esse bem-aventurado do Evangelho.