As JMJ marcam período inédito na relação dos jovens com o papa, diz o cardeal de Madri

MADRI - O Beato João Paulo II foi o destaque na homilia do arcebispo de Madri, cardeal Antonio María Rouca Varela, que presidiu a missa de abertura da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), na noite desta terça-feira, 16, na capital espanhola. “As JMJ são inseparáveis do beato João Paulo II”, disse o cardeal recordando que foi o papa João Paulo II quem criou as Jornadas em 1985.
“João Paulo II é o papa dos jovens”, acrescentou o cardeal sob os aplausos calorosos da multidão que lotou a Praça Cibeles para a abertura da JMJ. “Com ele começa um período histórico novo, inédito da relação do sucessor de Pedro com a juventude e uma relação da Igreja com a juventude, direta, de coração a coração”, ressaltou o arcebispo de Madri.

O cardeal lembrou também as raízes cristãs da Espanha ao afirmar que a “principal senha de identidade histórica, de sua cultura e de seu modo de ser, é a profissão da fé cristã de seus filhos e filhas e a comunhão com a Igreja Católica”.
Falando diretamente aos jovens, o cardeal exortou os jovens a encontrarem Cristo. “Cristo é quem busca vocês”, disse. Segundo o cardeal, o jovem encontra Cristo nos sacramentos da eucaristia e da confissão, “nos pobres nos enfermos e nos irmãos que estão em dificuldade”.
A missa começou pontualmente às 20h (horário local), quando o sol ainda era forte. Foram distribuídas sombrinhas para os bispos e os jovens recorreram ao boné com a logomarca da JMJ, colorindo toda a praça.
Capital da Juventude
Ao final da missa, o presidente do Conselho Pontifício para os Leigos, dom Stanisław Ryłko, acolheu, entusiasmado, os jovens. “Finalmente vocês estão aqui, em Madri, belíssima e moderna metrópole, que nesses dias será a capital da juventude católica do mundo inteiro”, disse.

De acordo com dom Rytko, os dias da Jornada serão para os jovens“dias de inesquecíveis e importantes descobrimentos e de decisões para sua vida”. Ele destacou a importância dos jovens reafirmarem sua fé como testemunho para um mundo em que “muitos vivem como se Deus não existisse”.
“Nestes dias, a fé estará no centro de nossa reflexão, porque a fé é decisiva na vida de cada homem. A fé dá à nossa vida a orientação decisiva”, recordou. “Vocês se reuniram aqui para dizer em voz alta a todo mundo e em particular à Europa: sim, a fé é possível”, acrescentou.
Na busca de Cristo

O mesmo entusiasmo foi mostrado também pelo bispo de Petrópolis (RJ), dom Filippo Santoro. “Esta celebração foi um momento extraordinário, uma palavra de encorajamento, de força e de fidelidade a todos os jovens”, considerou.
Ele falou, ainda, da expectativa do Rio de Janeiro, que deverá ser a sede da próxima jornada em 2014. “O Rio de Janeiro está vendo tudo para dizer: vamos tentar fazer a mesma coisa e melhor”, concluiu.
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Jovens chegam a Madri para encontro com o papa

MADRI (Espanha) - Jovens de todo o mundo começam a chegar a Madri, na Espanha, para a Jornada Mundial da Juventude, o encontro com o papa que começa na terça-feira, 16, e prossegue até o dia 21. Hoje pela manhã já era grande o movimento no aeroporto internacional de Madri Bajaras com grupos de jovens vindos de todos os países.
O papa Bento XVI chega na quinta-feira, 18, por volta do meio-dia e fica até o fim do encontro, no domingo, 21, quando celebrará a missa de encerramento às 9:30h (horário local), no aeródromo Cuatro Vientos de Madrid. (Veja aqui a agenda do papa na JMJ)

A organização da JMJ montou stands de informações no aeroporto para orientar os visitantes, que normalmente chegam em grupos muito animados. Jovens voluntários, identificados com a camisa da JMJ, fazem o trabalho de acolhida.
Os organizadores estimam que mais de um milhão de jovens deve participar da Jornada. Segundo dados da assessoria de imprensa da JMJ, Manila, nas Filipinas, foi quem mais reuniu jovens para o encontro com o papa, cerca de 5 milhões, em 1995, seguida de Roma, com 2,1 milhões em 2000.
O Brasil, com mais de 14 mil jovens, está entre os países com maior número de participantes na Jornada. A CNBB enviou uma delegação oficial com mais de 500 pessoas, entre as quais mais de 60 bispos.
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